sexta-feira, dezembro 25, 2009

natal
















silencio que sente, quietude enfeitante de um enfeite
manufatura artesanal, o valioso nunca banal
fios enrolados, entrelaçados um a um
cores que sugerem o preto e branco imortal
moinhos fininhos, montinhos de papel, catavento
catando tudo o que há no ar, catalisando tudo o que
endureçe, e se anoitece me cheira a recomeço
as estrelas sugerem um infinito, um eterno giro
giramundo e giramundos, plural novo que renova
que amacia a matéria morrida só porque esta
é renascida

Nenhum comentário: